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Sobre o projeto – Multiplo Leminski

Sobre o projeto

Foto: Dico Kremer

A Exposição Múltiplo Leminski resulta da catalogação completa do legado de Paulo Leminski (1944-1989). Extensa, plural e absolutamente relevante para a cultura brasileira, sua produção abrange não só a literatura – em que experimentou profundamente – mas diversas linguagens artísticas.

Múltiplo Leminski elucida e amplia o reconhecimento público sobre a vida e a obra do curitibano. “Ícone da poesia, ele trafegava por várias artes e profissões, e em tudo que fazia explodia de talento e criatividade”, comenta Aurea Leminski, filha do artista e coordenadora da exposição.

A mãe de Aurea, Alice Ruiz, e a irmã, Estrela Ruiz Leminski, são corresponsáveis pela curadoria. A ambientação e cenografia são assinadas pelo designer Miguel Paladino.

O projeto Múltiplo Leminski inclui atividades paralelas: palestras, ações educativas, shows, intervenções poéticas urbanas e artes de rua. Tudo para envolver os locais e deixar sementes por onde passa.

“Leminski era generoso com os jovens, que se sentiam especiais quando conversavam com ele. É um lado que a mostra também valoriza, trazendo o poeta mais perto das pessoas”, avalia Alice Ruiz.

“Para muitos, foi principalmente um poeta. Mas é bom lembrar que também foi: pensador da cultura, tradutor, biógrafo, jornalista, publicitário, ensaísta crítico, contista, romancista, polemista, roteirista de histórias em quadrinhos, judoca, professor, compositor. E em tudo isso, um inovador”, resume Alice.

Linguagens

A exposição se divide em nichos com as várias linguagens e áreas de atuação: painéis, fotos, vitrines, espaços cênicos, vídeos, discos, recortes de jornais e revistas, entrevistas, cartas, documentos pessoais, originais manuscritos e datilografados, poemas em guardanapos, reproduções de grafites, histórias em quadrinhos, porta-retratos digitais e sonorização dos ambientes.

Múltiplo Leminski no Museu Oscar Niemeyer – foto: Dico Kremer

Reúnem-se edições de originais e traduções, os principais títulos de crítica sobre sua obra, e parte da biblioteca pessoal. O material do acervo familiar inclui a máquina de escrever. “O conjunto permite um passeio intelectual e emocional, pela vida de um homem que inspirou cultura e expirou originalidade e desassossego”, observa Alice Ruiz.

Às crianças, a quem Leminski também fez artes, um espaço com atividades lúdicas. Há dois livros específicos: o infanto-juvenil “Guerra dentro da gente”, e o infantil “A Lua no cinema”. A partir do primeiro foi realizado por Paulo Munhoz, em 2009, um longa de animação, “Belowars” (mistura da palavra ‘guerra’ em latim e inglês), exibido na exposição. E os pequenos se divertem ainda com “Pirlimpimpim 2”, musical de TV e disco das parcerias de Guilherme Arantes e Leminski. A canção mais conhecida é “Xixi nas estrelas”.

Múltiplo Leminski no Museu Oscar Niemeyer – foto: José Vieira

Poesia, prosa e música

No espaço ‘Leminski poeta’, proliferam tendências. Dos haikais (aprendeu japonês para entender a poesia oriental por dentro) aos poemas curtos, quase “pensamentos de humor”. Do verso mais elaborado ao modo ocidental à poesia marginal, passando pelo Concretismo e experimentações visuais.

Múltiplo Leminski no Ecomuseu de Foz do Iguaçu – foto: José Vieira

“Leminski respirava poesia, em mesas de bar, agências de publicidade, redações de jornais. De manhã até de madrugada, quando grafitava versos em muros e paredes”, conta Aurea Leminski.

Na prosa, prossegue a tônica da multiplicidade. Um ‘romance-ideia’ – “Catatau” (uma ficção histórica) – e um ‘romance-fuga’ – “Agora é que são elas” (quase um roteiro de cinema, ‘um romance pra tocar no rádio’). Contos, ensaios, crônicas e biografias (Bashô, Cruz e Souza, Jesus Cristo e Trotski). Estas foram reunidas no volume “Vida”, re-editado pela Companhia das Letras. Aventurou-se na prosa poética com “Metaformose”, um ‘texto-centauro’ sobre a mitologia grega.

E se muitos reconhecem o letrista de canções (feitas até hoje com seus poemas, por músicos de todo o Brasil), poucos notam o ‘compositor-solo’. “Verdura”, gravada por Caetano Veloso, tem letra e música de Leminski, assim como “Valeu”, por Paulinho Boca de Cantor, e “Mudança de Estação”, pelo grupo ‘A Cor do Som’. E até mesmo um poema de William Shakespeare foi musicado por Leminski.

Leminski com Caetano Veloso e Moraes Moreira – foto: Júlio Covello

Compôs com Moraes Moreira, Ivo Rodrigues, Itamar Assumpção, Edvaldo Santana e José Miguel Wisnik, entre outros. Alice Ruiz destaca canções inéditas e inauditas, reunidas em CD, LP e Songbook por Estrela Ruiz Leminski, divulgadora da obra musical do pai.

Jornalista e cosmopolita

foto: Dico Kremer

Como crítico, publicou em jornais e revistas como Folha de S. Paulo, Veja e Istoé, mantendo por vários anos uma coluna no Correio de Notícias. Na TV, foi responsável por um segmento do “Jornal de Vanguarda”, da Rede Bandeirantes, entre 1988 e 1989.

Exímio tradutor: do latim, transcriou o clássico “Satyricon”, de Petrônio. Do inglês, obras de John Lennon (“Um atrapalho no trabalho”), John Fante (“Pergunte ao pó”) e Samuel Beckett (“Malone morre”), dentre muitos. Do francês, Alfred Jarry (“O supermacho”). Do japonês, Yukio Mishima (“Sol e aço”). Traduziu inclusive poesia indiana, asteca e egípcia antiga (“Fogo e água na terra dos deuses”).

A curiosidade por línguas estrangeiras era insaciável. Na vasta biblioteca, os livros mais consultados eram dicionários de diversos idiomas. Estudou alemão para ler Goethe no original. “Paulo era fascinado pela palavra em todas as línguas”, conta Alice Ruiz, esposa por vinte anos.

Além disso tudo, praticava judô. “Foi faixa preta e professor desse esporte. E tinha fascínio igual pelo caratê. Era um intelectual que cultivava o corpo”, atesta Alice.

Itinerância

Após o sucesso em Curitiba, no Museu do Olho (MON), o projeto passou a circular pelo Brasil. A primeira parceria foi com a Itaipu Binacional, que abrigou a exposição no Ecomuseu, em Foz do Iguaçu, em 2013.

A seguir, Múltiplo Leminski foi contemplada no Programa Petrobras Cultural ao Centro-Oeste, abrindo no Centro Cultural Oscar Niemeyer, de Goiânia. E ao Nordeste, na Torre Malakoff, em Recife.

Em 2014, foi a vez de Salvador, pela Caixa Cultural, que também levou a exposição para São Paulo, Fortaleza e Rio de Janeiro, entre 2015 e 2016.

Em 2017, Múltiplo Leminski esteve em Maringá, no Museu de História e Artes Hélenton Borba Côrtes. E em 2019, em Londrina, no Museu Histórico de Londrina. Ambas as cidades receberam o projeto por edital do Profice, da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná.

Múltiplo Leminski no Ecomuseu de Foz do Iguaçu. Grafite: Marciel Conrado – foto: José Vieira

‎© Copyright 2013, Múltiplo Leminski – Exposição sobre o poeta Paulo Leminski
Desenvolvido por CD6 Desenvolvimento de Pessoas e Negócios através da agência escola Fábrica de Talentos

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